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A "casa" desarrumada

Quem não conhece aquela sensação de chegar a casa cansado e largar a roupa ou as coisas no primeiro sítio que pudermos? E depois de jantar não apetecer nada arrumar a cozinha? E à noite despirmo-nos e ir colocando a roupa no monte que se vai formando em cima da cadeira mais próxima? E pensamos: arruma-se amanhã. Mas no dia seguinte, já à pressa para sair, continua tudo a ter de ficar para mais logo ou novamente para amanhã…

Até que chega o momento em que temos mesmo de deitar mãos à obra e dedicar-nos a limpar e a pôr tudo no sítio. Não dá vontade porque, entretanto, tudo se acumulou. A tentação de não o fazer é muita porque vai levar mais tempo e não o temos disponível.


Ora assim acontece com o nosso organismo. Todos os dias!

Porque todos os dias tem de “arrumar” no respectivo sítio tudo o que recebe (ou seja, tudo o que ingerimos). E todos os dias tem de limpar minimamente a “casa”.

E neste processo, a que se chama metabolismo, precisa de ter disponibilidade para receber, identificar, processar, decidir se precisa e/ou quanto precisa e finalmente onde vai arrumar. Ao mesmo tempo, também tem de ter disponibilidade para ver o que não precisa, o que está estragado e o que tem de deitar fora. Este trabalho duplo nunca pára e é preciso ter capacidade para coordenar todas estas acções.

Fazer um Food Reset tem a ver com ter esta consciência fundamental que se resume a uma simples equação: as toxinas que entram tem de ser, no mínimo e se não tiver havido acumulação, iguais às que saem.

Se comermos diariamente demasiadas toxinas, o organismo dedica-se a recebê-las mas pode não ter capacidade para as processar correctamente nem para limpar a "casa". E tem tendência a deixar para depois a limpeza acumulando as toxinas no sítio que, por constituição genética, lhe for mais fácil. Pode ser nas células de gordura (e engordamos/inchamos), pode ser nos tecidos das articulações (e temos dores), pode ainda ser na pele (e temos borbulhas).

Tudo depende e os efeitos não são iguais para todas as pessoas, porque o processo não é linear e inclui outros factores. Mas digamos que, na base, está sempre a quantidade de toxinas que actualmente somos seduzidos a introduzir no nosso organismo.


Que tal então, para facilitar, começarmos exactamente por tentar ingerir o mínimo possível de toxinas?

Fique atento aos próximos posts e descubra como.

Até breve!

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